A partir da segunda quinzena de maio, a Ciclofaixa de Lazer (que atualmente liga parques da cidade, como Villa-Lobos e Ibirapuera) vai ganhar mais 14 km de extensão, passando por importantes avenidas da Zona Sul, como Jornalista Roberto Marinho, Chedid Jafet e Luiz Carlos Berrini.
Ponto para a prefeitura de São Paulo, que está tentando, ainda que a passos de formiga, implantar métodos alternativos de transporte na cidade.
Mas ainda é muito pouco.
A Ciclofaixa de Lazer, como o próprio nome diz, não é usada por trabalhadores ou estudantes durante a semana, o que ajudaria a aliviar o trânsito e a poluição em São Paulo.
Em se tratando de ciclovias, ou seja, espaços permantes para tráfego de bicicletas, a malha paulistana soma vergonhosos 38,7 km.
Apenas para efeito de comparação, uma pesquisa de 2009 mostrou que Berlim tem 625km de ciclovias, Nova York conta com 482km e Amsterdã, 400km.
Para não ficar tão humilhante para São Paulo, vamos comparar apenas com cidades de países menos desenvolvidos. Ainda assim levamos uma "surra" de Bogotá (320km) e Rio de Janeiro (140km).
Assim fica difícil querer resolver os problemas do trânsito e do ar de péssima qualidade que temos na cidade.
Não acredito que essa história de trocar o carro pela bike funcione para ir ao trabalho. Não em São Paulo, onde as distâncias são grandes. Fico pensando, ainda, em qual estado a pessoa vai chegar pra trabalhar: suada, cansada, estressada porque o busão não respeita! Imagina! Bike é para lazer,para atividade física, pra cumprir a meta e tomar aquela ducha na sequência e relaxar! Bike pode funcionar em Paris, em Amsterdam, mas lá o clima é outro e muitos nem sabem o que é banho!
ResponderExcluirsó se tiver ciclovia memso, pq o transito caótico não respeita nem motociclistas, muito menos ciclistas. mas eu tb acho q tudo é muito longe pra ir de bicicleta.. srsrs...
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