domingo, 3 de março de 2013

Fagulhas


Tudo nasce por uma fagulha, por um "riscar de fósforo" e a fagulha do meu reencontro pessoal (aqui), foi gerada por uma moça chamada Claudia Riecken. Conheci a Claudia durante um curso e como disse um amigo, ela "injetou deuses dentro de mim" (brincadeira com a origem da palavra entusiasmo ;) ).
A Claudia me transmitiu uma energia tão impressionante que é até difícil descrever. Depois de conhecê-la senti que eu era capaz de realizar qualquer coisa (fiquei mais que inspirada!). 
Comprei dois livros dela, e nunca me identifiquei tanto com um livro, sabe o livro que não é você que escolhe, mas que ele te escolhe? Pois bem, estou literalmente devorando um deles, e a cada duas páginas eu destaco alguma passagem que gera uma reflexão em mim, nos próximos posts vou colocar algumas destas reflexões aqui. Pra começar, o livro TEM TRILHA SONORA. (Muito eu!) E quando fui chegando no meio do livro (enquanto ouvia o meu próprio "Dj Tudo") começou a tocar "Quando a chuva passar - Trio Potiguá" (coincidentemente? sincronicidade.) e tive que colocar no repeat, acho que o papo do livro comigo tem tanto a ver com essa música, que tocada em versão forró torna tudo ainda mais especial.
"Só quero te lembrar, de quando a gente andava nas estrelas..." "E essa tempestade um dia vai acabar..." "Quando a chuva passar, quando o tempo abrir, abra a janela e veja eu sou o sol.."
O livro, a música: Meu sol pessoal está gritando para brilhar sem parar.

O livro se chama A Estrutura do Tesão, e trata do tesão de maneira muito mais profunda do que seu pensamento preconceituoso pode ter imaginado. A autora trata o tesão como aquilo que te move, seu ânimo, seu entusiasmo, seu tesão pela vida, em ser quem você é.
Gosto muito desta descrição que ela faz do tesão:
"Tesão está na experiência de toda a sua existência, no seu dia, na sua noite, no seu trabalho. Quando nós, no mundo ocidental, conseguimos uma vitória, fechamos um contrato, ou comemoramos num esporte, erotizamo-nos: Fazemos o famoso yes!! - aprendido nos filmes americanos - e, com os punhos cerrados, trazemos os cotovelos para trás, num gesto bem erótico. Mas não sexual. Eroticidade é ser. Erotizamos sem "genitalizar", como diria Flávio Gikovate. Qualquer coisa que nos leva ao êxtase de nos saber na própria pele, de algum modo certos, livres e em desenvolvimento, vivos, física ou sutilmente, fará com que nos erotizemos." (Pág 52 - A Estrutura do Tesão - Claudia Riecken)
Tão óbvio, tão real. E por que não mantemos este tesão todos os dias? Por que não nos alimentamos dessa energia vital diariamente? Penso que falta ousadia, ter tesão de forma convicta é coisa rara hoje em dia.

"Trabalho é libido. Alcançar a produção de algo maior do que nós mesmos nos eleva na condição frutífera da procriação. Criar mentes e almas energizadas é uma forma de continuidade da espécie." (Pág 43)

Ouse, convido você: Abra a janela e veja.


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