"Não tenho medo da morte, tenho medo é de perder a capacidade de me apaixonar."
(Rodrigo Masi)
A frase é poética, mas o que ela me lembra é duro de encarar.
Ando tão racional nos últimos tempos, que desconfio ter perdido essa capacidade... não fosse isso, que outra explicação teria essa ausência de apego dos últimos anos?
Eu andei dizendo que era maturidade, que depois de ter vivido algumas histórias eu já sabia que ninguém morre de amor, que não existe o parceiro perfeito, e que ótimo se as duas partes não quiserem nada mais que uma amizade colorida...
Tá bom, eu também amadureci e já não tenho mais os 18 anos, já não acredito em contos de fada. Eu acredito num relacionamento com uma amizade fora de série e onde rola muita atração (por que sem essas duas coisas meus amigos, não tem relacionamento que dure).
Na boa? Chega de ficar escolhendo as 45 mil qualidades que o cara tem que ter... A gente tem é que escolher os defeitos! Olhar para aquele alguém que você quer ao seu lado e se perguntar se você é capaz de conviver com eles... Por que são eles que lá na frente podem te tirar do sério. #prontofalei
As coisas são tão simples, e a gente complica tanto.
Ainda não sei se de fato perdi a capacidade de me apaixonar, mas que anda difícil, ah, isso tá!
Concordo ! Porem nunca esqueca que a vida e uma caixinha de surpresa e quando a gente menos espera ...
ResponderExcluirFiquei feliz ao ler um texto seu, lembre-se que como a pessoa acima comentou a vida é uma caixinha de surpresa.
ResponderExcluirE realmente, olhamos as qualidades, mas os defeitos são o "deal braker" dos relacionamentos, eu já faz uns meses que não me apaixono (o que pra mim é meio milagre) paixão mesmo, não atração fortíssima. E é bom essa calmaria de vez em quando, manter os pés no chão e se jogar nos projetos :p e quando acontecer, aconteceu!