Sexta-feira 13, muito frio em São Carlos, interior de São Paulo, um grupo de amigos se diverte em um bar perto de um cemitério, lugar em que vão habitualmente a pelo menos dois anos. Lugar que desperta muita curiosidade também nos jovens que, naquele dia, resolveram fazer uma aposta, queriam ver quem tinha coragem de entrar no cemitério.
Viviane era uma das mais animadas aquele dia e sugeriu que a aposta não deveria se limitar à pessoa entrar no cemitério, a mesma deveria cumprir a tarefa de ir ao centro do cemitério e colocar um prego em um tumulo, no dia seguinte todos iriam ao local para ver se a tarefa havia sido cumprida, e, se fosse, a pessoa iria ganhar um prêmio a ser combinado entre todos.
É o tipo de aposta que uma pessoa sensata não entra, mas no caso a embriaguez dos envolvidos ajudou e muito... Paulo topou aposta e depois de vinte minutos combinando como ia ser a tarefa eles foram para a frente do cemitério. Já era madrugada, não havia mais ninguém na rua, Viviane entregou um martelo e dois pregos para Paulo(caso ele perdesse um...), ficou que decidido que iriam esperar por Paulo no outro portão que havia, na lateral do cemitério.
Paulo pulou o muro e adentrou no cemitério, após alguns passos já não ouvia mais a voz de seus amigos que se direcionavam pro local marcado, conforme ia se aproximando do centro do cemitério mais escuro ia ficando, um breu total, mais que medo Paulo de repente se viu em situação de quase pânico, pensou até em desistir mas percebeu que estava bem próximo e seguiu em frente.
Suando frio foi pegar o martelo e o derrubou no chão se dando o maior susto, se recuperou e rapidamente colocou o prego, de qualquer maneira em um tumulo com aspecto bem rústico escrito “P.M.F” na lápide, praguejando contra os amigos e torcendo para tudo aquilo acabar logo, virou-se abruptamente e o prego ficou preso em seu sobretudo.
Neste mesmo instante Viviane e o resto dos amigos ouviram um grito, pararam de conversar, foram então para o portão da frente ver se Paulo estava lá, não o encontraram, voltaram agora para o portão lateral e lá também não havia nada, concluíram então que Paulo teria se desencontrado deles e ido embora, ou até mesmo que tinha tentado pregar uma peça neles e voltado para casa – rumo que eles tomaram logo em seguida –
Dia seguinte Viviane e os demais foram acordados com uma terrível noticia, uma pessoa tinha sido achada morta em uma das valas do cemitério na manhã de sábado e essa pessoa era Paulo. Tomado de susto quando o prego prendeu em seu sobretudo, Paulo desequilibrou-se e bateu a cabeça na lápide que havia colocado o prego, caiu inconsciente em uma vala aberta e ficou lá por horas até que o achassem na manhã seguida, já morto.
Viviane ficou muito perturbada com tudo e somente meses depois voltou ao cemitério, para visitar o tumulo de Paulo, ficou lá por vários minutos e quando foi sair colocou a mão sob o túmulo como se fosse se despedir, e, só então leu a inscrição na lápide:
“Aqui jaz Paulo Moleri Fernandes”
por: Vlado Galli
olha sóoo
ResponderExcluirsão carlos tá ficando famosas com seus causos hehehehe
boa vlado, falou bem o que aconteceu hehehehe
vc esqueceu de comentar que a vivi da historia era uma linda e magra menina hehehehehe
ResponderExcluirisso ta com cara de veridico.., muito bom a narrativa. valeu
ResponderExcluirée o final eu já estava esperando ser trágico.
ResponderExcluirVeridico ou não eu
Goostei.
texto bom, muito bom.....será que aconteceu mesmo?
ResponderExcluirCaramba! Eu curti a história, mas principalmente o estilo da escrita. Muito legal =) Gostei bastante!
ResponderExcluirhttp://cerebro-musical.blogspot.com
Esta aprendendo com o Fernando em Vlad? rsrs
ResponderExcluirVladumiro: choquei!
ResponderExcluirMuito bom!
muito bom mesmo. adorei!
ResponderExcluirOtima historia, legal saber que realmente aconteceu. As vezes essas coisas acontecem mesmo.
ResponderExcluirMuito bem escrito sr Vladumiro