sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Minha narrativa sem medo


Milhares de promessas

Começam a ruir

Assim como os bolsos

Dos reis do novo mundo

Como estômagos vazios

Um livro e quarenta fantasmas

Cheios em um quarto

A escola como um túmulo

Onde a casa está abandonada

Sinta a fina navalha

E de pensamento está bloqueado no túmulo

As histórias que chocam as vidas fora da tela

O medo da música, meus verbos voam como uma família de pedra

O diabo da caneta ajeita aquele cenário para uma guerra em casa

As mãos rasgadas da mãe, sua cara afundada

Silêncio!

Algo sobre o silêncio me irrita

Pois o silêncio pode ser violento

Tipo um pulso ferido

Apague as luzes

Para se desligar da máscara

A linha de frente está em todo lugar

E os especuladores do mercado estão com o bolso cheio, para anunciar um disfarce moderno

Na luz certa, estudo se torna percepção

Eles querem que a gente afirme, prometa

e se curve perante o Deus deles

Perdida a cultura, cultura perdida

Confundiram nossas mentes através do tempo


A ignorância (sempre) nos dominou



Trechos de várias músicas da banda Rage Agains the Machine. A revolta e a vontade de mudança traduzida em versos

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