sábado, 9 de outubro de 2010

Na alegria e na tristeza...


Estava pensando estes dias sobre os grandes poetas, os gênios e... grandes poetas e gênios!
Obviamente meu HD precisa ser expandido, minha memória e capacidade de absorção estão ínfimas, mas pela amostragem que consegui (e que provavelmente será parcial e não servirá de parâmetro), esses caras eram meio depressivos.

Seriam eles depressivos por serem gênios, no sentido de que estavam sempre vários passos à frente de todos e portanto eram incompreendidos (pausa para respirar) ooooooooooooouuuuu seriam eles gênios por serem depressivos e terem, na depressão, a semente da introspecção que os levou a desenvolver a arte do pensar muuuuito mais do que os outros?

Uau! Essa foi assim... de pensador!

Daí eu comecei a pensar:
Alvares de Azevedo - poeta - Declaradamente depressivo,
Nietzche - um Zaratustra incompreendido e praticamente suicida,
Freud - xarope,
Chico - porra, o cara casou com a Marieta;
Vinícus - Nenhum casamento durou e além disso ele vivia com o whisky, o cigarro e o Tom ou o Toquinho do lado, isso quando não eram os quatro;
Einstein - o cara teve que criar uma bomba pra sossegar
Shakspeare - Rei Lear, Romeu e Julieta, Hamlet... a morte anda à solta
Pegue os livors que a gente era obrigado a ler no colégio e tome nota da quantidade de autores que morreu de tuberculose resultante da vida boêmia...
Lennon - puxa, ele estaria fazendo 70 anos... agora quem ficou depressiva fui eu!

Quando penso em genialidade literária, sempre concluo que é mais fácil escrever algo relevante quando se está triste e comento da música do Falamansa que diz que "quanto mais triste mais bonito soa".

Será que quando estamos tristes aceitamos e nos identificamos com qualquer coisa ou será que de fato estamos mais sensíveis?

Às vezes releio meus diários e vejo coisas tão intensas escritas neles. Hoje penso "cara... isso não era tão grande assim", mas me recordo... e na época simplesmente era!

Já a alegria, ela é mais fácil de se viver. E quando você está alegre, está muito ocupado em viver aquilo que não vai perder seu tempo escrevendo e descrevendo.

E eu já escrevi demais por hoje. Agora vou ser feliz e prestar bastante atenção pra ver se de repente eu sou a primeira gênia-filósofa-não-depressiva da história e consigo escrever tudo pra vocês!

Neste momento, deixo apenas (meu olhar 43) uma perguntinha no ar:

"Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?"

2 comentários:

  1. realmente todos os grandes pensadores eram depressivos sim. acho q qto mais sensível melhor se escreve.. rs...

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  2. é fresquinho porque vende mais. definitivamente.

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