domingo, 7 de novembro de 2010

Amor platônico* descrito.


Assim que coloquei os olhos nele vi aquele sorriso, sincero, espontâneo e completamente envolvente.
Depois notei as mãos: grandes, unhas feitas, bonitas.
E as costas? Largas com um abraço que deve ser capaz de proteger de todo o frio e da solidão.
Tem olhos vivos e que parecem enxergar até o fundo d'alma.
É dono de um nariz bem desenhado, com uma pequena cicatriz, mas ninguém é perfeito, não é mesmo? E cicatrizes geralmente trazem boas histórias. O nariz combina com os olhos e a boca. A boca, ah a boca... de vez em quando provoca uma pequena covinha, um verdadeiro charme. E nem percebe que me deixa coberta de vontades, desejos controláveis, mas ainda desejos.
Sinto meu rosto avermelhar, ficar quente, quando nossos olhares, sem alguma intenção se cruzam.
Veja se pode, eu, nesta idade (ok, não sou velha, mas já não tenho idade pra isso), tendo ares de paixão platônica e devaneios...


*"Amor platônico é toda a relação afetuosa em que se abstrai o elemento sexual, idealizada, por elementos de gêneros diferentes - como num caso de amizade pura, entre duas pessoas.
Esta definição, contudo, difere da concepção mesma do amor ideal de Platão, o filósofo grego da Antigüidade, que concebera o Amor como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude." (Wikipédia)

4 comentários:

  1. lindo texto tamires!!! q bom q tá sentindo isso!! eu tenho um amor platônico tb.. ehehe.. =P
    bjs querida!

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  2. Amor platônico eu tenho, e acho que todos os solteiros deveriam ter. É ótima a sensação.

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  3. Se não fosse pelas unhas feitas, eu acharia que você estava aplatonada por mim!!!

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