terça-feira, 12 de abril de 2011

Proibir o comércio não resolve


Se tem algo que me incomoda no Brasil é o como os políticos e boa parte da população se deixam levar pela emoção ao lidar com assuntos que deveriam ser analisados apenas do ponto de vista técnico. Basta um caso envolvendo violência sexual e aparecem milhares de "especialistas" em segurança pública defendendo a pena de morte. Agora a bola da vez é a tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada, quando um jovem invadiu uma escola e atirou contra dezenas de crianças, matando, até agora, 12 delas. Ontem o presidente do Senado, José Sarney, já começou a defender a realização de um novo plebiscito sobre a proibição do comércio de armas no Brasil, a exemplo do que ocorreu em 2005, quando 64% da população foi contra o Estatuto do Desarmamento. Sarney argumenta que, com o ocorrido no Rio de Janeiro, muita gente pode ter mudado de ideia. Ora, esse é justamente o pior momento para se debater isso com a cautela que o tema merece. Tem que esperar a poeira baixar e discutir tecnicamente o assunto, sem se deixar levar pela comoção popular. O fato é que proibir a venda de armas não vai ajudar a combater a criminalidade. Até onde sei, bandido não compra pistola em loja. Não tenho, nunca teria e odeio armas. Mas, num país que não oferece segurança a seu povo, respeito o direito de quem quer ter uma arma em casa para se proteger. Se alguém não sabe, no Brasil não se fabrica e, obviamente, não se comercializa fuzil. Pergunto: isso impede que bandidos tenham acesso a armamento desse calibre?

Um comentário:

  1. José Sarney é um ridiculo. Todas as opiniões deles são riduculas

    Devemos focar em educação. É ela o impulso para o crescimento do ser humano. E só não falo da educação escola mais professor, e também da educação familiar. Estrutura

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