sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A procura

Mandei e-mail para 4 amigos meus perguntando se alguém gostaria de fazer parte do blog e nenhum dos 4 nem sequer deram o trabalho de me responder.. rs...
Odeio quem não responde e-mails, torpedos e o que mais for. é sério.. perguntar não ofende e uma negação ou uma crítica, para mim é sempre bem vinda. Enfim...
Ando num mau humor dos caraleos. Portanto vou ficar por aqui..

Se alguém ainda lê esta budega, e por acaaaaaaso quiser fazer parte do blog, me mande e-mail: martinez.renata@gmail.com.

Bjo pra quem fica!

domingo, 23 de outubro de 2011

O tempo.

O tempo tem sido objeto de discussão há muitos séculos. O filósofo Kant o concebia como a constituição de sensações resultantes do nosso estado de consciência; Einstein falava que passado, presente e futuro são ilusões. O tempo, na minha concepção, é um recurso norteador de ações e uma das referências em nossa existência.

Dentro das inúmeras possibilidades de atuação cotidiana, em muitos momentos o tempo passa a ser um opressor de todos nós. Como no filme “Alice, no país das maravilhas”, agimos tal qual aquele coelho: sempre correndo, atrasados e com a certeza de que "é tarde, é tarde, é tarde!".

A “doença do tempo”, no olhar do escritor John Wagner Lii - autor do excelente livro "Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva" (Ed. Saraiva) -, é um dos desafios contemporâneos, em especial na dimensão pessoal. Os sintomas dessa “doença”, decorrentes da dinâmica da vida moderna, são:

A falta de tempo para si e para desempenhar seus papéis;
O medo de perder tempo e a culpa de não dar conta de tudo que lhe é designado;
O excesso de tempo e a dificuldade em aproveitar os momentos livres.

Alguém se identifica com um desses sintomas? Eu me encontrei em todos!

Continuando a discussão do fator tempo, o mesmo autor o categoriza com o objetivo de provocar nas pessoas uma mudança de padrão:

* O tempo apressado e a vida saturada: a velocidade de informações e o acesso fácil a elas acabam levando o indivíduo a buscar múltiplas tarefas. Isso provoca a saturação do tempo com muitas atividades e a dificuldade em estabelecer prioridades. Dica: não se torne vítima do tempo e repense seus objetivos de vida;
* O tempo fragmentado e a vida superficial: a pressa torna-se vício e a vida passa a ser vista muito superficialmente. Puras e rasas imagens. Um modo de funcionar onde a vida sem urgência perde a graça. Agir rápido acaba sendo melhor do que agir adequadamente. O foco é o culto ao instantâneo. Dica: recupere a capacidade de perceber, de olhar com tranqüilidade e a não funcionar somente no automático;
* O tempo sincronizado e a vida amarrada: trabalhar em equipe é essencial para as empresas, mas essa habilidade interpessoal acaba colocando em risco a liberdade. Dica: observe a linha tênue entre a sua colaboração e a sua subjetividade;
* O tempo repartido e a vida quebrada: a vida está dividida em horários, muitos horários. Isso leva os indivíduos a tornarem-se escravos de tantos compromissos, um agir no futuro que compromete o presente. Dica: atenção às prioridades;
* O tempo, o consumo e a vida vazia: alguns valores da sociedade de consumo levam os indivíduos em seu tempo livre a serem “obrigados” a comprar. Dica: o lazer precisa ser algo a se aproveitar e não algo para ser consumido. Atenção às finanças pessoais.

O importante é saber que com respeito à subjetividade e um planejamento pessoal do tempo, podemos nos tornar cidadãos mais críticos e centrados. A busca pelo equilíbrio através do autoconhecimento é base para uma administração do tempo mais eficaz. Ter consciência que em certos momentos precisamos “ir mais rápido” e em outros podemos “ir com mais calma” pode ser um caminho para uma vida mais leve e feliz.

Inspiração

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Será que vale a pena tudo que realizamos?

" Você amadurece quando, ao se inverterem os papéis, passa a cuidar daquela que deveria cuidar de você. E envelhece rapidamente. Com 10 anos, carreguei nas costas a maturidade de um ancião, a revolta de um soldado de Esparta e de um revolucionário bolchevique "

Após 10 anos Raul, personagem do livro "A Segunda Vez Que Te Conheci" do Marcelo Rubens Paiva, senti isso. Eu com a metade do tempo parece que sinto o dobro.

domingo, 16 de outubro de 2011

Como seria o Facebook na vida real?

Você já parou para se perguntar como seria a nossa vida virtual na realidade?
Seria estranha! Dá uma olhada nesse vídeo para ver como seria:

Quase perfeito até o último segundo

Ser uma das metades de um casal perfeito acaba se tornando uma responsabilidade depois de um tempo... e daí você começa a se perguntar se você está mantendo aquilo para servir de exemplo, pra não fracassar como outros ou porque você realmente acredita.
No meu caso acabou mais rápido e com menos resistência do que foi pra começar.
Culpa? Sim, um pouco. Ainda que você tenha certeza de que deu o seu melhor tem aquela dúvida que incomoda, dizendo que se de repente remendasse aqui ou ali, talvez melhorasse...
Melhorar? Essa palavra não me soa muito bem... quando você pega uma gripe de derrubar e ela vai passando, ao ponto de você conseguir levantar às duras penas, neste momento você está "melhor"... Eu não queria ficar melhor, e sim estar plena, mas vinha me contentando com o melhor e fazendo o meu melhor para o outro, mas nenhum dos melhores era o suficiente para o que aquela voz lá dentro pedia...
E seguimos nos enganando, acreditando que nos divertirmos juntos era a mesma coisa que ser feliz...
Seguimos dando nosso melhor por pura responsabilidade e compromisso um com o outro, mas já sem asas nos pés nem brilho nos olhos.
E quando a palavra fim foi então pronunciada, perdemos o chão... não queríamos perder aquilo, como não queremos perder um ente querido, mas nada podemos fazer quando ele está deitado, sem cor e frio.
E a magia morreu. Nada mais restava além de lembranças.
Não queríamos mas aceitamos e fizemos um enterro digno.
E como nos tornamos eternamente responsáveis pelo que cativamos, abrimos as portas e permitimos um ao outro buscar o brilho que faltava dentro de si. O tremor, o êxtase, o sentimento de felicidade, de estar completo, ainda que voltando a ser uma metade independente...

domingo, 9 de outubro de 2011

Yoga - meu ponto de equilíbrio.

Após muita turbulência na minha vida, resolvi buscar algo para me equilibrar, fisica e mentalmente.
E para isto escolhi o Yoga, que busca equilibrar o físico e o emocional.
E nossa.... como é difícil! Os exercícios são bem puxados, mas já senti resultado mesmo na 1a aula.
Agora gostaria de compartilhar com vocês alguns conceitos legais sobre esta prática:

“A mente é como o vento. O corpo como a areia.
Se voce quer conhecer o vento, observe o movimento da areia.”

As impressões da mente registram-se no corpo, em forma de tensões e flacidez, condicionando o caráter e posteriormente podendo causar doenças psicossomáticas. O Hatha Yoga revive o ideal antigo e popular da imortalidade no corpo, a compreensão de que a iluminação deve ser alcançada em vida e não após a morte, para tanto é necessário o corpo saudável, vitalizado e vida longa.

O fogo (agni) é produzido pela fricção de dois pedaços de madeira: um bastão mantido verticalmente e uma base horizontal. O girar do bastão superior, considerado o pai de Agni, faz brotar, no ponto de fricção, a faísca que inflama a base, considerada a mãe de Agni. A manifestação do fogo é, portanto, o resultado de uma fricção entre duas forças opostas, comparada ao ato de procriação.

Como o pote de barro cru é dissolvido pela àgua do rio,
o corpo é destruído pela morte.
Mas se o pote estiver cozido não se dissolverá.
Portanto submeta o corpo ao fogo do Yoga,
a fim de purificá-lo e fortificá-lo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Mudanças

"... acho que a vida é um processo... É como subir uma montanha. Mesmo que no fim não se esteja tão forte fisicamente, a paisagem visualizada é melhor." (Lya Luft)

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)

Por trás da cortina

Quando todo  aquele sentimento que um dia foi seu alicerce se mostra fraco;
E todos os seus projetos se resumem a uma página em branco,
E as cores que um dia invadiram sa vida se resumem aa cinza,
Ainda assim existe vida!

Quando a certeza vira dúvida,
Quando o amor vira amizade,
O sonho vira passado
A vida à frente se mostra...

E vem chegando de maneira tímida como aquela garota apaixonada em segredo, que olha seu amado da janela, escondida atrás da cortina...
E pede para que ele a observe, para que ele a ame, para que ele a deixe fazê-lo feliz como nunca antes...
E se declara, dizendo que sempre o amou em segredo e sempre esperou uma chance...
E se fez linda e de braços abertos para escrever o primeiro capítulo de uma nova hstória....