sábado, 28 de janeiro de 2012

Padrões e Paradigmas parte 5756


Como eu detesto padrões e paradigmas!
Mas eu tinha os meus... devo ter vários ainda que talvez eu não enxergue... Pode apostar!
E quero quebrá-los sempre, criar novos e quebrar de novo!
A gente sempre tem uma tendência a achar que está certo!
Não vou nem entrar na questão "o que é certo ou errado" porque daí esse post vai além do horizonte!
Por exemplo: na minha fase solteiríssima, o certo era ser feliz com o que se tem, era a diversão, o contato com os amigos e a solidão também tinha sua beleza!
Quando eu comecei a namorar, olhava para as filas de balada com desprezo e dizia ao meu namorado "coitados... estão naquela fila à procura de alguém... ainda bem que não precisamos disso"
O que eu nunca parei pra pensar era que eu mesma, anos antes, ia pra balada, e mais, não ia pra procurar alguém não!!! Ia pela música, pelos amigos... eu simplesmente havia esquecido que passar a noite fora era legal sim!
Hoje a visão é outra!
E nessa onda de observar, sempre que posso, tento "adivinhar" ou "criar" as pessoas na minha cabeça!
Às vezes acerto, às vezes não...
Reparei no suspiro ressentido do rapaz que ouvia a garota ao lado contando do prato de comida que a mãe deixava pra ela no microondas toda noite pra quando chegava da faculdade"
Na cantada FAIL do rapaz que parecia já não ter nada a perder ao abordar a garota na escada:
- Fala
- Falar o que? Que você é linda, maravilhosa?
- Obrigada, obrigada - e foi saindo
- Beijinho? Não, né?
Fiquei imaginando quantos tocos ele ja tinha levado... e era bonito, o danado!
Por outro lado, conheci gente de tudo quanto era tipo... o rock é muito democrático nesse sentido!
Conheci físicos, músicos, advogados... cada um com uma história diferente pra contar.. ninguém nem aí pra beijar, pegar, etc e tal...
Balada não é só lugar de encalhados desesperados e pegadores! Balada também tem seus encantos!

5 comentários:

  1. Bem por ai mesmo,as pessoas saem pra caçar e nao curtem a noite magica que a musica proporciona !

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  2. na verdade, acho q não é o lugar, é a pessoa... quem sai pra achar alguém especial, fará isso na balada, na padaria, no barzinho, em qualquer lugar. quem quer mais é se divertir, idem!

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  3. Bom texto, bom tema, para variar. E falando (ou complementando com a minha visão) sobre ele, acho uma excelente oportunidade de, pessoas como eu (ou na minha idade) observar as chamadas "tribos" e seus costumes. As abordagens, os "tocos" que, no meu tempo, se chamavam foras... A facilidade com que as pessoas "se pegam" e se "desapegam" para partirem para novas bocas, novos corpos, novos tipos... Fora a necessidade de beber sem limites, numa tentativa de ser feliz fazendo valer a frase que "felicidade é feita de momentos" porque a ressaca no dia seguinte impede de lembrá-los... Não gosto do que os jovens chamam de "balada". Me sinto velha com a frase que vou dizer, mas lá vai: "no meu tempo, tinha mais glamour e a gente sempre saía com um namorado firme"! Hoje... Deixa pra lá! Deve ser a evolução (ou involução) dos tempos...
    Andréa Feder do Nascimento

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  4. Déia...
    Será que esses casais eram felizes?
    E essas pessoas que correm de boca em boca... será que elas são felizes?
    O negócio é não ter compromisso com padrões e paradigmas e sim com aquilo que te faz feliz, sem preconceito!
    Conheço casais que frequentam casas de suíngue (ou swing, sei lá...) e estão ok com isto, e outros que abominam!
    E nem todos que estão na balada estão pra beber sem limites!
    É olhar sem preconceito pra diferentes tipos de situações, façam elas parte do seu conjunto de valores ou não!
    Nem tudo cabe na nossa vida ou é do jeito que a gente gostaria!

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