Esse é um assunto atual e sempre causa frisson... Estou me tornando vegetariana por opção e obviamente por consciência e agradeço a Deus por saber que nós "seres humanos" ainda evoluímos. Não é simples deixar de lado aquele famoso bife acebolado, porém, se torna extremamente fácil quando conseguimos imaginar que aquele pedaço ali no prato poderia ser de um animal de estimação ou até mesmo de um membro de alguma família de porquinhos ou bezerrinhos...!
Estou reaprendendo a comer e posso sentir no meu organismo a transformação disso! Estou feliz e sei que ainda tenho uma estrada para trilhar...! As perguntas são muitas e os mitos também, por isso procurei um artigo para compartilhar com vocês.
NUTRIÇÃO VEGETARIANA
Ser vegetariano
é totalmente seguro nutricionalmente. Independentemente do grau de restrição de
alimentos de origem animal é possível adequar a dieta para que o adepto ingira
todos os nutrientes necessários.
Os
ovo-lacto-vegetarianos, por consumirem ovos, leite e derivados, atingem mais
facilmente a quantidade necessária de nutrientes. Já os vegetarianos estritos,
por não consumirem nenhum alimento de origem animal, necessitam de uma maior
atenção quanto à qualidade dos alimentos ingeridos ao longo do dia, quantidade
e combinação de alimentos, garantindo que se alcance a recomendação de ingestão
de todos os nutrientes e que eles sejam efetivamente utilizados pelo organismo.
O único
nutriente que não conseguimos pela dieta vegetariana estrita é a vitamina B12,
que é uma vitamina essencial e é somente encontrada em alimentos de origem
animal. No caso, se faz necessária a suplementação. Ovo-lacto-vegetarianos que
não consomem com freqüência ovos e leite também necessitam se atentar a esta
questão.
Outros
nutrientes que vegetarianos devem dar atenção e substituir corretamente são
minerais como o ferro e o cálcio e zinco, além de gorduras como ômega 3 e 6.
Em geral, uma
dieta vegetariana bem planejada traz inúmeros benefícios para a saúde, porém um
vegetariano que simplesmente deixa se consumir certos alimentos e não faz a
correta substituição, em longo prazo pode desenvolver deficiências nutricionais
que levam a diversos problemas de saúde.
Vegetarianos
que seguem uma dieta balanceada costumam apresentar menor risco de doença
cardiovascular, menor risco de adquirir alguns tipos de câncer, menor chance de
apresentar pedras na vesícula, insuficiência renal, diabetes, obesidade,
osteoporose, etc. Além de apresentar menor pressão arterial, ter um menor consumo
de colesterol e gordura saturada, ter um maior consumo de fibras, vitaminas e
minerais.
Na internet
encontramos bastante informação sobre nutrição vegetariana, o que auxilia muito
os vegetarianos em como se alimentar corretamente. Porém, receber orientação de
um nutricionista especializado é muito importante para garantir uma correta
nutrição.
Por: Dra.Mariana
Marchetti – Nutricionista (CRN:31042)Vejam algumas perguntas:
1) Porque deixar de comer animais se eles próprios se comem uns aos outros?
Esta questão é engraçada, porque aquilo que os animais não-humanos fazem é normalmente dado como exemplo daquilo que os humanos se devem abster de fazer (já que somos supostamente superiores). Contudo, quando nos convém, invertemos rapidamente os papéis para tentar arranjar alguma desculpa.A verdade é que aquilo que os outros fazem (sejam humanos ou não-humanos) não serve de justificação para as nossas ações — a menos que ainda estejamos na escola primária.
Para os animais que comem outros animais não existe nenhuma escolha moral subjacente a essa ação. No entanto, nós, humanos, temos a capacidade e o poder para escolher moralmente. E se nós podemos escolher não causar sofrimento, e ainda assim escolhemos causar sofrimento, será que não há nada de errado nisso?
2) Por que preocuparmo-nos com os animais quando há problemas mais graves?
O fato de existirem problemas mais graves do que outros não é de forma nenhuma desculpa para ignorarmos os problemas menos graves.
O que é mais importante? O problema da fome extrema em África ou o problema da perda de poder de compra dos trabalhadores? Seguramente, o problema da fome extrema é mais grave, mas significa isso que devemos deixar de lutar por aumentos salariais justos para as classes mais desfavorecidas? Claro que não. Do mesmo modo, podemos respeitar os direitos dos animais ao mesmo tempo que ajudamos a combater outros problemas, sejam eles mais ou menos graves.
É engraçado que não se ouve ninguém perguntar “porque gastas tanto dinheiro para ver jogos de futebol quando podias ajudar as crianças que morrem de fome?” ou “porque passas o tempo vendo televisão quando podias fazer voluntariado para ajudar pessoas necessitadas?”. Ninguém critica essas pessoas, porque elas não incomodam a consciência de ninguém. Paradoxalmente, são aqueles que fazem alguma coisa por uma mudança na sociedade que são sempre alvo destas críticas — e quem faz as críticas são normalmente os mais comodistas da sociedade.
3) Qual a relação da dieta vegetariana com o ambiente? E com o problema da fome?
A dieta vegetariana é uma dieta muito mais eficiente em termos energéticos e em termos de poupança de recursos naturais do que a dieta omnívora. Tal fato explica-se muito facilmente: ao comermos animais, estamos comendo indiretamente os vegetais de que esses animais se alimentaram. Se comermos diretamente os vegetais, o processo é várias vezes mais eficiente. Com idênticos recursos naturais, podemos alimentar muitas mais pessoas com uma dieta vegetariana do que com uma dieta omnívora.
O vegetarianismo não vai resolver o problema da fome no mundo, mas é seguramente um passo na direção certa. No que concerne ao ambiente, uma dieta vegetariana contribui para minorar diversos problemas muito graves, nomeadamente o aquecimento global e a desmatamento (a principal causa de ambos é a criação de animais para alimentação), a falta de água potável (quase 1/10 de toda a água potável utilizada pelo homem a nível mundial é utilizada para criação de animais para alimentação) e a poluição (uma das principais, senão a principal causa de poluição dos recursos hídricos é também a criação de animais para alimentação).
Poderá também gostar de ler:
- A raiz da violência - A imposição da violência
- A “antinaturalidade” do ato de comer carne[1]
- Veganismo: definição revisitada
Esta questão é engraçada, porque aquilo que os animais não-humanos fazem é normalmente dado como exemplo daquilo que os humanos se devem abster de fazer (já que somos supostamente superiores). Contudo, quando nos convém, invertemos rapidamente os papéis para tentar arranjar alguma desculpa.A verdade é que aquilo que os outros fazem (sejam humanos ou não-humanos) não serve de justificação para as nossas ações — a menos que ainda estejamos na escola primária.
Para os animais que comem outros animais não existe nenhuma escolha moral subjacente a essa ação. No entanto, nós, humanos, temos a capacidade e o poder para escolher moralmente. E se nós podemos escolher não causar sofrimento, e ainda assim escolhemos causar sofrimento, será que não há nada de errado nisso?
2) Por que preocuparmo-nos com os animais quando há problemas mais graves?
O fato de existirem problemas mais graves do que outros não é de forma nenhuma desculpa para ignorarmos os problemas menos graves.
O que é mais importante? O problema da fome extrema em África ou o problema da perda de poder de compra dos trabalhadores? Seguramente, o problema da fome extrema é mais grave, mas significa isso que devemos deixar de lutar por aumentos salariais justos para as classes mais desfavorecidas? Claro que não. Do mesmo modo, podemos respeitar os direitos dos animais ao mesmo tempo que ajudamos a combater outros problemas, sejam eles mais ou menos graves.
É engraçado que não se ouve ninguém perguntar “porque gastas tanto dinheiro para ver jogos de futebol quando podias ajudar as crianças que morrem de fome?” ou “porque passas o tempo vendo televisão quando podias fazer voluntariado para ajudar pessoas necessitadas?”. Ninguém critica essas pessoas, porque elas não incomodam a consciência de ninguém. Paradoxalmente, são aqueles que fazem alguma coisa por uma mudança na sociedade que são sempre alvo destas críticas — e quem faz as críticas são normalmente os mais comodistas da sociedade.
3) Qual a relação da dieta vegetariana com o ambiente? E com o problema da fome?
A dieta vegetariana é uma dieta muito mais eficiente em termos energéticos e em termos de poupança de recursos naturais do que a dieta omnívora. Tal fato explica-se muito facilmente: ao comermos animais, estamos comendo indiretamente os vegetais de que esses animais se alimentaram. Se comermos diretamente os vegetais, o processo é várias vezes mais eficiente. Com idênticos recursos naturais, podemos alimentar muitas mais pessoas com uma dieta vegetariana do que com uma dieta omnívora.
O vegetarianismo não vai resolver o problema da fome no mundo, mas é seguramente um passo na direção certa. No que concerne ao ambiente, uma dieta vegetariana contribui para minorar diversos problemas muito graves, nomeadamente o aquecimento global e a desmatamento (a principal causa de ambos é a criação de animais para alimentação), a falta de água potável (quase 1/10 de toda a água potável utilizada pelo homem a nível mundial é utilizada para criação de animais para alimentação) e a poluição (uma das principais, senão a principal causa de poluição dos recursos hídricos é também a criação de animais para alimentação).
Poderá também gostar de ler:
- A raiz da violência - A imposição da violência
- A “antinaturalidade” do ato de comer carne[1]
- Veganismo: definição revisitada
Como dito anteriormente é um tema polêmico. Não estou pedindo que me sigam nesta jornada, peço apenas que pensem a respeito afinal ainda somos capazes de evoluir.
Bom por hoje é só. Nos vemos semana que vem! Boa leitura a todos.... Beijo - Joy
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