sábado, 3 de março de 2012

Pequeno Príncipe uma ova!


Andei pensando sobre o clichezão de Saint Exupéry “Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas”...

O quê?

Você pode simplesmente não fazer nada e cativar alguém... E aí? Se ferrou? Vai ter que retribuir pro resto da vida?

Muitos relacionamentos perduram por pura e simples responsabilidade. E sem perceber. João acha que Maria o ama e se sente eternamente responsável em retribuir este amor. Maria idem.

E assim vivem felizes para sempre! Um exemplo para todos de fora!

E o que João efetivamente sente?

E Maria?

Ser fiel ao que você realmente sente é... o segredo da felicidade?

Ah vá... Não estou aqui para dar receitas, mas aprendi que antes de ser política, antes de ser bonita, antes de ser educada, antes de ser qualquer coisa que qualquer pessoa possa esperar de mim, devo ser verdadeira comigo mesma. Não camuflar sentimentos, questionar meus insigts e ímpetos...

Você tem sido verdadeiro com você?

Você deu um fora e agora está com dó?

Tomou um fora e está com dor de cotovelo?

Não te ligaram e não sabe o que se passa na cabeça da outra pessoa?

Ah vá!!!

Percebe como muitas das nossas preocupações estão ligadas a terceiros e a responsabilidades, padrões e procedimentos?

Ui, magoei alguém... judiação!

Ahhh me magoaram...

Isso é realmente importante?

Atribuímos muito poder a fatores que não deveriam ter tanto poder assim!

Quem se importa com o desimportante quando existe uma lua linda lá fora? Quando existe um universo cativante dentro de si, esperando para ser descoberto... um universo que não te cobra responsabilidade nenhuma e é só seu... Descubra-se....


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**** E já que eu fui contaminada pela Bruninha, vai mais um freagmento fugitivo****

- Todos aqueles que mereceram uma chance, a terão por completo – Ela diz – Até onde conseguirem chegar. Passada a meia-noite desfaz-se o encanto.

Até que um ousou dizer “hoje não”.

- Esta é sua última chance.

Ele disse que não acreditava em chances...

Desestruturada, ela busca maneiras de seguir o padrão, até que uma porta se abre.

Tal qual o lobo da estepe, encontra-se num corredor cheio de outras portas...

Mistério, desejo, adrenalina, insegurança, desejo, desejo, desejo...

Trêmula, disca...

- Oi... Consigo te ver amanhã? Não, esquece... Melhor não!

Um comentário:

  1. "entrada só para os raros. só para os raros! só para os loucos!"

    e vamô que vamô A_Gata!

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