domingo, 8 de julho de 2012

Dá uma chance pra ele, ora bolas!


Ouvia muito isso, mas faltava um quê... algo que girasse a roda, entende?
Ou tinha um quê que... quebrava o encanto...
Uma verruga, uma vírgula mal colocada, uma grosseria...

Mas também não entendia os "não seis" alheios...
- Ele tem um sorriso lindo, está tão apaixonado, manda flores, é inteligente... simplesmente não entendo a razão pela qual o despreza tanto...
- Também não... É só que...

É que não se explica o que não tem explicação!
É que quando é, já foi que você nem viu! E daqui a pouco o doce acabou!

"Dar chance" sempre me pareceu o exemplo prático da expressão "não tem tu, vai tu mesmo!", papo de mulher carente, que acha que tem que enfiar alguém dentro do seu cotidiano porque senão vai ficar estereotipada!

"Dar chance" me parece uma forçação de barra sem tamanho!

Você tem a sua chance!
Se aquela verruga chamou tanto assim sua atenção é porque não tinha nada mais interessante pra olhar!
Se o timbre da voz foi mais marcante do que o conteúdo do discurso, é porque realmente... você já sabe, não... É não!

Não se culpe!
Ele sobrevive!
Melhor assim!
Se você engolir aquele discurso indigesto e desinteressante, pode te dar uma grande azia lá na frente!
Dê uma chance a você!
Ela grita "agarre-me!" em pequenos detalhes cotidianos!

Bom final de semana!

2 comentários:

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