Okuribito

Sensível, denso, encantador...

Assim deveríamos encarar o okuribito.

Pois essa é uma das maiores essências da vida.   

Em bom português essa palavra significaria – Partida.

Já faz um tempo que assisti a um filme com esse nome... Lá estava eu vagando pela locadora quando de repente A Partida se jogou em meus olhos.

Um filme brilhante que desperta até hoje grandes reflexões em mim.

Quando tiverem uma oportunidade vejam esse filme – A Partida.

Olhem toda a poesia expressa.

Mas antes de tudo...

Quando tiverem um tempo revejam seus conceitos... Acrescentem cor ao mosaico dessa grande arte que é a vida.

Sempre fui muito lenta. Não gosto de mudanças. Fico desconfortável quando preciso tomar grandes ou pequenas decisões.

Ir adiante me assusta.

Não ir também.

E o que significa tudo isso?

Por que hesitamos em dar um passo a frente?

E por que hesitamos mais em dar um passo atrás?

Ah!!! Quem nunca juntou os cacos de seus sonhos e descobriu que a vida é um grande e complicado mosaico?

Então é isso... Quando estiverem distraídos abandonem o medo de dar a partida.

Eu preciso fazer isso.

Acredito que todos nos precisamos.

Manter-se firme é uma ilusão para os humanos.

Quebrar-se. 

Partir-se. 

Partir. 

Tudo isso pode nos trazer um ritmo mais lento, mas não vejo como um problema.

Afinal, quem gostaria de se transformara num desses seres irreais dos livros de autoajuda?

Não responda sem pensar.

Por favor!

Somos assim... Um tipo “perfeito” de plano fixo, observando uma misé-em-scene. Sofrendo a interferência dos sentimentos envolvidos, transformando nossas partidas em sensibilidade e verdade.