Sabe, gosto muito da palavra ACESSÍVEL. Não sei porquê exatamente mas ela me passa alguma coisa boa...
Nesse final de semana estávamos conversando em casa quando surgiu o assunto de turismo para deficientes físicos. Nessa hora eu fiquei, e ainda estou, pensativa em relação à esse assunto, já que nunca vi nada de propaganda, divulgação ou mesmo matéria em noticiário sobre o assunto.Sim, em alguns hotéis onde já fiquei hospedada, e mesmo no navio o qual fiz um mini-micro cruzeiro haviam cabines adaptadas, que tive a chance de conhecer pois conheci umaa menina ( que não era deficiente) que estava hospedada nessa cabine e ela me levou para conhecê-la. Era uma cabine bem semelhante à minha, mas com o dobro de espaço, barras para apoio, enfim, todo o necessário para que o deficiente, especialmente o cadeirante, fique bastante confortável durante o cruzeiro.
Mas isso que eu acabei de relatar nada, mas absolutamente nada disso me faz crer que o mercado do turismo tem estrutura,e principalmente um atendimento adequado para atender as pessoas "especiais" como dizem (pra mim são deficientes, especiais somos todos nós, ou alguns de nós...).
Sendo assim, fico pensando no deficiente visual, auditivo ( na minha época falávamos surdo-mudo-cego e não ofendia ninguém...as pessoas eram menos frecurentas) , ou mesmo, nem precisa ser deficiente, basta a pessoa precisar de uma cadeira de rodas da cia aérea, que ela tem que começar a rezar para que tenha um funcionário muito legal, que dê a maior força no embarque para que tudo ocorra bem e da forma o mais facilitada possível.
Isso sem falar em tantas dificuldades que devem haver por ai e que eu nem imagino.Lembrei-me agora que há uns 3 ou 4 meses atrás estava eu assistindo ao Gobo Eporte, acho, sei lá, e mostrou uma galera de cadeirantes, com suas devidas cadeiras adaptadas fazendo trilhas em meio à mata.Pensei, puts, que bacana, mas provável que essas pessoas tenham algum recurso financeiro para poder usufruir de uma cadeira própria para atividade, enfim, a coisa não é tão fácil assim pelo que me parece.
Na verdade, também não posso escrever muito, pois nessa área sou mal informada, e comecei agora uma pesquisa sobre esse tema.
Descobri há poucos minutos uma agência de viagens em Campinas, que se propõe a atender os deficientes para que os mesmo possam desfrutar do Turismo em si, com roteiros desenvolvidos por pessoas capacitadas para proporcionar a experiência de forma positiva à todos que se interessarem e tiverem a oportunidade de vivenciar isso.
Hum...a agência de Campinas também diz em seu site que está aberta à receber sugestões e dicas, pois existe uma carência bem grande de informações sobre estruturas de acessibilidade. Mas é o que eu digo....ótimo que estejam pensando nos cadeirantes, fantástico, mas e os outros deficientes? Alguém sabe se existe algum guia de turismo que se proponha a acompanhar um grupo de surdo-mudo até BONITO? CHAPADA DIAMANTINA? DISNEY?
Longe de mim isso ser uma crítica, mas é uma observação, isso realmente dispertou minha curiosidade sobre o tema, e eu vou estudá-lo e descobrir o que há para essas pessoas.
Creio que a igualdade está nas ações tomadas por cada um de nós no dia a dia, e não creio que eu tenha que sair nas ruas e ficar o tempo inteiro questionando o sistema, as estruturas, mas que tem algumas coisas erradas por ai tem.
Algum dos nosso excelentíssimos candidatos à presidência tocou nesse assunto???
realmente, é um assunto bem complicado e nada comentado. ainda temos muito o que aprender em relação a oportunidades de lazer para deficientes. vou procurar me informar mais tb!
ResponderExcluirna minha sala teve um grupo que fez TCC sobre comunicação para deficientes visuais. revistas em braile, sites multimidias falados.. um ficou bem bacana...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMaterial em braile é caríssimo!
ResponderExcluirAssim diz a galera que gerencia os custos.
A muito tempo atraz, havia um projeto onde você podia monitorar pessoas a conhecer lugares como Av. Paulista.
ResponderExcluirAcredito que até agora não se tenha um turismo acessivel por falta de estudo/feedback dos deficientes. Coisa que, como a sustentabilidade, nenhum presidente "quer abraçar"