segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como pagar a arte urbana?


Ontem eu e mais um amigo fomos até o bar Charm da Augusta. Ele fica na Rua Augusta, quase em frente do Espaço Unibanco. Fomos praticar a botecoterapia: arte de beber e filosofar em uma mesa de bar.

Milagrosamente conseguimos uma mesa na calçada. Das 16h as 23h, 7 artistas apareceram na nossa mesa apresentado algum tipo de arte. Musica, poesia, cronica, dança ... no final eles ofereciam que levássemos a mesma para casa, mas nós não aceitamos.

Não que eu seja mesquinha e não consiga deixar de tomar uma cerveja em troca de um texto. Não é isso. O problema é que a mesma não me atraiu de tal forma que eu quisesse ela para sempre comigo.

Questiono pois todos ficaram nervosos com o meu não.

Agora eu pergunto: será que eu estou errada em parar o meu diálogo e me deixar querer conhecer um nova expressão? Será?
Ou será que os artistas precisam parar e pensar que na vida cada um gosta de uma coisa. Alguns se dão a oportunidade de conhecer coisas novas, mas outras não.

Eu não entendo, e tenho medo de qualquer dia desses levar umas porradas

4 comentários:

  1. Concordo com você e já passei por isso com alguma frequencia.
    Ficar irritado com nosso "não" é admitir que ele está ali só para fazer dinheiro às custas da benevolência do cliente.
    Como se a boa arte precisasse disso.

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  2. Concordo, ninguem é obrigado a gostar de tudo...

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  3. Pois é... Em Fortaleza o repentista não conseguiu fazer rima com Pindamonhangaba e queria que pagássemos mesmo assim!
    Absurdo, absurdo!

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