quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Quarta dá pra fazer....


A Reflexologia

Sou apaixonada por mãos e todas as suas formas de expressão, elas são ótimas para conduzir, para acariciar, para salvar, para massagear gerando conforto, para demonstrar amor, para auto-defesa, enfim as mãos tem muito poder e a maioria de nós não sabemos  usá-las...

Você talvez já tenha ouvido uma música e sentido alguma emoção especialmente agradável. Ou tenha escutado algum timbre de voz que o incomodou. Pode ser que se emocione com uma certa palavra, ouvida ou pensada, ou se irrite às vezes ao ver alguma coisa aparentemente insignificante.
O que você, eu e todos temos é uma capacidade de criar associações entre estímulos e processos internos, sejam emocionais ou mentais, e depois reproduzi-los quando na presença dos mesmos estímulos. Este é o mesmo mecanismo do aprendizado de palavras e da linguagem em geral.
A resposta ao estímulo pode ser um pensamento, uma emoção ou uma mudança completa de estado, afetando processos físicos, mentais e emocionais.
Você já levou um susto com alguém atrás da porta, e quando passou de novo pela porta lembrou do que houve? Suponha que você viveu um inesquecível caso de amor à beira da praia, ao rumor das ondas. Da próxima vez em que vir ou ouvir ondas, vai se lembrar do que viveu e possivelmente sentir tudo de novo. E a mesma coisa ocorre com os mudrás. Ao sentar-se para praticar, você realiza o tradicional Shiva mudrá, e, a partir daí, você se predispõe à gostosa sensação da prática, se aquietando e levando a consciência para o seu interior.
Essa é a essência dos mudrás. A utilização de gestos para criar um estado diferente no praticante. Cada mudrá produz a sua própria sensação, muitas vezes vinculada com o significado do gesto que é relacionada com as traduções. 

O Que é o Reflexo Condicionado?

No final do século XIX e no início do século XX, um fisiologista russo chamado Ivan Pavlov, ao estudar a fisiologia do sistema gastrointestinal, fez uma das grandes descobertas científicas da atualidade: o reflexo condicionado. Foi uma das primeiras abordagens realmente objetivas e científicas ao estudo da aprendizagem, principalmente porque forneceu um modelo que podia ser verificado e explorado de inúmeras maneiras. Pavlov inaugurava, assim, a psicologia científica, acoplando-a à neurofisiologia.
A experiência de Pavlov consiste na seguinte: Sempre que apresentamos ao cão um pedaço de carne, a visão da carne e sua olfação provocam salivação no animal. Se tocarmos uma campainha, o animal terá simplesmente olha, vira a cabeça para ver de onde vem aquele estímulo sonoro. Se tocarmos a campainha e em seguida mostrarmos a carne, dando-a ao cão, e fizermos isso repetidamente, depois de certo número de vezes o simples tocar da campainha provoca salivação no animal, preparando o seu aparelho digestivo para receber a carne. A campainha torna-se um sinal da carne que virá depois. Todo o organismo do animal reage como se a carne já estivesse presente, com salivação, secreção digestiva, motricidade digestiva etc. Um estímulo que nada tem a ver com a alimentação, meramente sonoro, passa a ser capaz de provocar modificações digestivas. 
Em seu ashtánga sádhana (prática diária do Yôga), esse deve ser o papel potencializador dos mudrás. Ao adotar o jñána mudrá, por exemplo, no pránáyáma (prática de respiratórios), ele age como o chamado estímulo incondicionado, ou como a campainha do experimento de Pavlov e, então o seu corpo passa a perceber, após algum tempo, que aquele é o gesto a ser utilizado na captação da bioenergia, de modo que a cada vez que você se dispõe para fazer um respiratório, ela torna-se cada vez mais eficaz.

 As Mãos Exprimem Emoções

Uma das partes do corpo humano que mais têm contato com o mundo externo, as mãos não param. Trabalham, acariciam, apontam, protestam, escrevem, desenham, criam e cumprimentam.

As mãos também são responsáveis por expressar emoção, união e carinho. E exemplos não faltam: o afago na cabeça na relação mãe e filho, a satisfação de andar de mãos dadas com a pessoa querida pelas ruas e parques, as mãos estendidas que expressam solidariedade, boa vontade e aproximação.

Com certeza, suas mãos merecem bastante atenção para com suas qualidades de força, beleza e movimento.
Os movimentos das mãos, dos pés, dos olhos ou de qualquer outra parte de nosso corpo, enviam mensagens que podem ou não ser captadas pelos nossos observadores no contato interpessoal.
Afirma-se que cerca de 55% da linguagem humana é gestual. Portanto, quando melhoramos a maneira como nos expressamos, aumentamos as relações sinápticas.
No dia-a-dia, vale a pena iniciar um exercício simples de observação para tentar decodificar as mensagens transmitidas pelas pessoas com as quais nos relacionamos. Como a lista é grande, vamos começar citando algumas das emoções que as mãos podem revelar:
· Sensualidade: mãos acariciando os braços ou alguma superfície macia;
· Tensão: mãos fechadas/crispadas;
· Ternura: mãos que tocam suavemente outra pessoa ou fazem leve pressão nos braços ou rosto;
· Teimosia, resistência e passividade: braços dobrados e mãos escondidas;
· Impaciência: dedos das mãos batendo na mesa.

Queridos leitores esse foi o meu primeiro texto, espero que gostem do tema inicial. Quero agradecer carinhosamente o convite para participar deste Blog.

http://www.joyfaria.net/ - você me encontra aqui também.



          

2 comentários:

  1. Joy,
    É um prazer tê-la por perto novamente!!!
    Adorei o texto!!!
    Minhas mãos atualmente estão dando tchau de Miss pelas ruas... rsss. o que isso quer dizer?

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  2. Ai ai Agata só você mesmo.... Deixa eu pensar...! Será que quer dizer algo do tipo:
    _ Vim mas já estou indo!

    Beijo

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