sábado, 28 de abril de 2012

Eutanásia Sentimental

Sabe aquela pessoa querida que você não quer deixar ir embora em nome daquilo que um dia ela foi? Então você mantém seu corpo funcionando por aparelhos e não se dá conta da crueldade que é aquilo com você, com a pessoa, com quem convive...
É justo?
E enquanto pensava na eutanásia, pensei em quantas eutanásias nós podemos cometer na vida...
Aquela vida que você viveu um dia...
Aquele brilho no olhar que já não existe mais...
As borboletas que já não voam no seu estômago e o iceberg que já derreteu faz tempo...

E você insiste em manter os aparelhos ligados...
Sorri um sorriso de mentira, desejando aquele deleite de antes...

Ahhhh como você é cordial e educada!!! É tão exemplar, tão deidacada e tão.... frustrada por não conseguir fazer voltar o que era!

Então você passa para um novo estágio: a aceitação!
E finge aceitar que as coisas mudam, que os sentimentos amadurecem e por isso eles ficam assim tão... CHATOS! MONÓTONOS!!!

É JUSTO????


Então você aceita... e passa a vegetar... junto com a figura que um dia você criou como ideal.... você sobrevive morta lado a lado...
Não olha pra dentro de você...
Não faz idéia do que se passa dentro do outro... mas está respirando!
E vez ou outra participando de um evento e rindo um riso de marfim...

O que você não sonha e talvez demore a aceitar é que sentimentos também morrem.
É... sabe... é aquela história: papai vai morrer, mamãe vai morrer...
Aquilo ali que você sentiu um dia também está morrendo!!! Tá pedindo a extrema unção já!!!
É, meu bem... Você não sente mais faz tempo!

Se o sentimento morreu, o mais junto é praticar a eutanásia!
Vai sofrer sim, lógico, mas vai ficar mais leve...
Temos que aprender em algum momento a enterrar nossos defuntos e abrir espaço para o novo!
E já dizia o grande Lulu "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia!".... então por que cultivar vegetais sentimentais se você pode se esbaldar num lindo jardim de novas e desconhecidas emoções? EMOÇÕES VIVAS!!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Não é bem assim...Expectativas devem ser atendidas!

Andei trabalhando loucamente e como não sou uma pessoa organizada nem metódica, me afundei no caos... Agora consegui respirar, mas o sábado se foi! Seguindo o exemplo da Brunete, vou atacar de "quarta com gosto de sábado" Permitamo-nos um pouco de desordem e caos! Tanta coisa aconteceu, e tanta coisa eu queria dividir com todos os que me leem, falando assim, como falo na mesa de bar, matando de rir meus amigos... Mas infelizmente (ou felizmente) aprendi a ser (um pouco) politicamente correta e não publicar tudo o que passa pela minha cabeça... Não sei se já contei que, sempre que eu dizia que Nietzsche era meu filósofo preferido, a maioria das pessoas me perguntava "Já leu 'Assim falou Zaratustra?'" e eu sempre respondia "Não. Estou esperando a hora certa". Quando completei 30 anos, então decidi comprar o livro. E começava assim: "aos trinta anos de idade Zaratustra deixou sua pátria e o lago de sua pátria e foi para as montanhas.". Louco, não? Juro que não sabia! Bem, eu não estava deixando efetivamente minha pátria. Estava deixando para trás muitas raízes que eu havia criado. Raízes de verdades que eu inventara. Inventara porque... Por que a gente inventa tanta coisa pra acreditar? Pra seguir? Então de repente eu havia planejado a minha vida pra seguir um curso tal. Tudo ia direitinho. Seguindo o fluxo, a corrente. Estava tudo no seu devido lugar... E por que eu não estava feliz? E por que eu não encontrava respostas para a minha não felicidade? Medo? Será? É, talvez... infinitas respostas eu tinha! Eu li em algum lugar que o medo é o pior dos conselheiros... Fico me perguntando se aquele medo era fundado... Se de repente eu não tinha que ter medo era de sentir aquele vazio pra sempre... de me sentir cada vez menor e menos desejável aos meus olhos e aos olhos de quem quer que fosse... Aos trinta anos, abandonei velhos conceitos, mas alguns permanecem: Passado é passado. Página virada é página virada. Lição aprendida é lição aprendida... não precisa ser cultuada ou colada na parede. Ao mestre com carinho! Passar bem! Falou, passei de ano! Perdi o medo de viajar sozinha... Aos trinta anos eu me sinto mais completa do que nunca... Lembro da minha mãe dizendo que queria ter o corpo dos 20 e a cabeça dos trinta... Eu, neste momento não quero mais nada. Não quero criar expectativas, mas se elas surgirem e não forem cumpridas... Se o cumprimento de tais expectativas depender de alguém.... hahaha meu bem... É morte súbita na certa! Ninguém que não supra minhas expectativas é merecedor de estar ao meu lado! Você não ensina alguém a te fazer feliz! Ou a pessoa te surpreende positivamente dia após dia ou você deixa de criar expectativas para evitar frustrações... e seu nível de exigência vai ficando cada vez mais baixo!!! Não existe "dar dicas"... É frustrante você saber que a pessoa só te deu flores de tanto você soltar indiretinhas de que achava legal!!! Por outro lado, o legal de não se ter expectativa é que qualquer vírgula te surpreende... Mas não existe aquele que simplesmente não tem expectativa em momento algum. Esquece. Utópico! Meninas, minha dica de hoje é: Não liguem se a concorrência no mercado está acirrada. Não se contentem com menos do que vocês merecem... Meninos, hahahahaha... conversem com suas amigas mulheres.... hahahahaha hoje eu estou sem paciência pra vocês!!! Hoje eu acordei na certeza de que ia chover...Não criei grandes expectativas com relação a minha viagem, porém... está sol! Paranapiacaba, cidade encantada aí vou eu...

domingo, 22 de abril de 2012

Felicidade

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior. Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade - pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Filósofos e religiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.
A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer. É difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do Questionário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.

domingo, 15 de abril de 2012

Música

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

sábado, 14 de abril de 2012

Padrões Repetitivos

"Se você vê tudo isso com tamanha clareza, pode enfiar o pé na jaca que não vai sujar tanto"

Foi o conselho que recebi de uma amiga num chá da Lulu!
Todas querem saber umas das outras o que andam fazendo, o que andam sentindo, o que andam aprendendo... E aprontando...

É engraçado e curioso dependendo da leitura que se faz de cada um e seus contextos...
Mulheres...
Umas confusas, outras desesperadas, outras retraídas, outras seguras demais... Cada qual com sua característica predominante e todas igualmente lindas do fundo de suas vaidades...

Respondendo ao conselho, eu disse:
- Saber é diferente de sentir. Se neste momento eu ignorar os fatos e me dedicar de corpo e alma a essa alquimia, a química vai me cegar e acabarei fazendo uma leitura falsamente favorável dos fatos. Uma leitura que me conduza à entrega e faça com que eu perca o encanto da superficialidade.

- Mas eu não te entendo! Você sempre disse que o segredo de tudo é ter coragem! Por que você não se entrega então?

- Porque eu tenho coragem de renunciar. Sim... Tenho coragem de ir contra o desejo de mergulhar num afago e num sorriso... Eu renuncio a um amanhecer ao lado para que o amanhecer de ontem seja eterno. Porque ontem foi perfeito. Anteontem também. A inesquecível brincadeira de dar susto com beijinho e as coisas que a gente não fala... Tudo isso eu quero levar pra sempre... Se jogar é fácil... Difícil é saber que foi tão bom que tem que ser eterno... E pra ser eterno... Eu não vou poder jamais acordar numa manhã qualquer e escutar "You know, I'm not that rock fan!"

- Você é maluca!

- Será? Andei pensando sobre padrões Repetitivos... A gente tende a acreditar que de repente a felicidade está em conhecer alguém e se acertar de alguma forma.... Sempre tentei fugir desse padrão, mas quando me apaixonava, acreditava sue tudo era lindo e perfeito e que o padrão era esse mesmo e que era por aí... Passava por cima de inconformidades que jamais poderiam ser ignoradas.... Então aprendi a ser egoísta. O momento é meu e eu eternizo como bem entender!

- Chegou a pizza!

- Acabou o DVD!

- Põe Rush agora,

- Tá! Dá cinco conto de caixinha pro boy! Tó!

sábado, 7 de abril de 2012

Química

Um toque que é um chamado para o infinito
Inifinito de segundos
Espiral sem fim
Caos
Descontrole calculado
Sincera dissimulação
Momento
Agora e ontem
Estrelas que cantam enquanto a via láctea domina o seu céu
E se recria mesmo após inúmeras mortes
Sem forma, sem ordem, mas com sabor de arrepio

Mistura aí pra ver no que dá!

domingo, 1 de abril de 2012

Por que você dança?


Não, eu não falo da balada. A dança a que me refiro, requer parceria, treino, atenção e não apenas sacudir os braços e as pernas sem objetivo.
Adoro as chamadas danças em dupla. Não só por que acho que são mais interessantes, mas gosto da dualidade presente na parceria.
Muita gente me pergunta como é que eu tenho pique de sair para dançar na 4a feira a noite. A resposta é simples, a dança não me cansa, a dança me dá energia.
É a minha válvula de escape, o meu hobby, a minha inspiração.
A dança expressa o sentimento contido na música em sua totalidade. A dança pode ser sedutora, alegre, triste...
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele. A dança é uma das expressões do SENTIR.
Meu próximo desafio é o Tango: dramático, sensual, triste, apaixonado e agressivo...

Dança é uma das coisas mais lindas: