terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Falando o mesmo idioma

Quem já estudou um língua que não a sua própria, sabe o trabalho que dá internalizar todas as diferentes regras de uma nova cultura. Não se trata apenas de normas gramaticais. Um idioma não se concretiza nas escolhas certas de palavras, mas no conceito que o povo de origem inclui na expressão. E ainda que se tenha uma imensa bagagem, a comunicação plena só se faz possível depois de muito exercício prático e diário com pessoas diversas desse mundo novo.
Quando se trata de relacionamento algo bem semelhante acontece. Ainda que seja entre pessoas que vivem no mesmo lugar, cada um tem sua própria e única forma de ver e expressar. Daí a dificuldade em qualquer dialogo, negociação ou simples e livre expressão de idéias. O que se diz e o que é ouvido nem sempre se mostram sinônimos. Interpreto o que escuto com a compreensão que tenho nesse instante. Filtro argumentos tanto com o que podem significar para o outro quanto para mim. E isso pode gerar um grande abismo e frustração. Não é por outra razão que dizemos: O óbvio é sempre difícil de enxergar. Só esquecemos que o óbvio para cada um significa uma coisa.
Aprender a comunicar sua verdade interna é ofício para a vida toda. E aprender a responder a incompreensão com respeito e paciência... Tarefa para muitas vidas! 
Creio que seria mais fácil se superássemos o receio de sermos julgados ou rejeitados pelo que dizemos. Na insegurança e tentativa de negociação, acabamos escolhendo passar mensagens camufladas, ansiando para que o outro mostre o quanto se importa dando reviravoltas para realmente nos compreender. Se fosse um caminho de uma só estrada, talvez funcionasse. Infelizmente, o outro está jogando a mesma partida. E acabamos sabotando, dificultando e até mesmo impossibilitando qualquer entendimento concreto. A máxima diz: a verdade vos libertará! Onde nada mais parece funcionar, arriscar presentear o outro com o sentimento real, certamente parece uma tentativa válida. Onde a mente se perde, o coração encontra e conecta. Lembrar que desejamos segurança e aceitação, fortalece o movimento de arriscar a proximidade necessária para tocar e ser tocado. Se palavras não atingiram o alvo, por que não tentar o silêncio e a verdade num olhar? A meta é superar a distancia, fazer uma conexão. Palavras servem para começar a escalada... Mas, se chegamos ao ponto em que deixam de ajudar, precisamos dar ao outro a possibilidade de nos alcançar e muitas vezes apenas silenciar e estender a mão num convite desarmado é o suficiente. Mostra vulnerabilidade tende a levar o outro para um espaço de cumplicidade e afeto.  Nossa sensibilidade é superior ao que podemos traduzir em palavras. E nossa necessidade intensa por contato não necessita da tradução oral. Talvez, nos entenderíamos mais se falássemos menos... Sentir mais, pensar menos...  Aprimorar a capacidade de expressar o que é essencial... Escolher  a verdade em lugar da exaustiva espera por tradução.

Um abraço e até semana que vem.....

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fragmentos de superficialidade, vida, felicidade e afins

2012-02-25

Fragmentos e afins

Deixou-se abraçar pelo vento enquanto fechava os olhos e sentia o coração bater...

Nada sentia além de impulsos...

Não olhou nos olhos e sequer reparou o sorriso tímido que se lhe apresentava ali, implorando por um pouco de atenção...

Amanhece...

Passos...

- Fique feliz!

.

.

.

“Andei por tudo

Nada aconteceu

Partiram em mil pedaços

Um sonho que era meu

Lembro dias de terror

Lembro quando estava tudo errado

Já com os pés na estrada

E o sapato furado

Não encontrei nenhum amigo

As portas sempre eram fechadas

As pessoas me diziam

Você não vai dar em nada

Pelas ruas, sempre só, cantava

Amor, cantava

Mas um brilho distante ali estava, sempre estava

Sem medir distâncias me pus a correr

Até chegar

Sem fantasias

Aprendi a crer

Que o sonho resistiu às palavras

De quem em mim não acreditava”

(Vera Neghri)

Quando eu nasci essa mulher lançou um hit, no melhor estilo “Artista de uma música só”... Só que ela é muito, muito boa! Uma voz, um jeitão meio blues, só que numa pegada rock... Meu pai deu de presente pra minha mãe o LP que lembro ter ouvido muito durante toda a infância, e até hoje ouvimos... A música principal chama-se “Livre pra viver” Já rodei o google, mandei e-mail pra gravadora e pra pessoas que trabalharam com ela e nunca encontrei pistas de por onde ela deve andar... queria muito ouví-la ao vivo! Há alguns vídeos no youtube e você consegue comprar o LP em sebos, mas é bem raro! Dessa que eu postei, não lembro o título (e estou sem o LP aqui pra consultar) mas acho que se chama "O Tempo e as Palavras".

Mas não sei a razão pela qual de repente essa música pintou na minha cabeça...

A letra toda fala muito de superação, de como as coisas mudam e de repente como podemos reinventar tudo!

Por pior que tudo possa parecer, já parou pra pensar que pode ser só uma questão de interpretação?

Talvez seja isso!

Andei encontrando por aí pessoas que não acreditavam em si, que não acreditavam no acaso, que não acreditavam que logo ali na esquina algo extraordinário poderia acontecer... Acho muito triste isso! Esse lance de você ter um problema e deixar ele te abalar tanto ao ponto de tudo perder o sentido. Ao ponto de as tantas outras coisas da vida perderem o seu valor.

Se você está com os pés na estrada e com o sapato furado, o que te resta? O rolê, caramba! Curte o rolê!!!

Se você tem um problema sem solução, solucionado está! Arranja outra coisa pra se preocupar: algo que você consiga efetivamente mudar e que te dê prazer!

Permita-se apaixonar!

Nem que seja por uma canção!

E siga!

Se tiver que bater a porta, bata atrás de você, fazendo barulho... Ou saia em silêncio na calada da noite, deixando saudades!

E ria... e sorria!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O modo mais eficiente de: Causar uma boa primeira impressão

Num mundo onde tudo é visual, onde o valor está na aparência... como causar uma boa primeira impressão? Seja com o chefe novo ou com a sogra.

Muita gente o julgará no primeiro segundo de seu encontro inicial e essa avaliação dificilmente mudará. Parece rápido demais? Um psicólogo da Universidade de Princeton, expôs a voluntários fotos de candidatos a políticos durante um microssegundo. Surpreendentemente, em 70% dos casos os participantes do estudo acertaram quais candidatos haviam sido eleitos. Para causar uma boa impressão, lembre-se:

A) Defina uma intenção: Seja em palestras, eventos de networking ou mesmo festas sociais, estabeleça antes que tipo de pessoa lhe interessa conhecer ou quais interações está disposto a fazer. Isso o ajudará a manter o foco e a energia para obter os resultados definidos.

B) Controle a linguagem corporal: É uma parte crucial em primeiros encontros. O jeito de andar, o modo de se sentar, os gestos ou a postura numa conversa às vezes dizem muito sobre a pessoa. Ter consciência disso traz resultados positivos, evitando que, inconscientemente, seu corpo passe a mensagem errada.

C) Evite os dias ruins: Se um dia duro de trabalho azedou seu humor, evite circular em eventos profissionais. As pessoas perceberão seu estado de espírito. Fique em casa ou – se for muito importante – faça antes alguma atividade que te devolva a alegria, como nadar ou dançar.

D) Seja interessante e interessado: Quem está realmente interessado em ampliar seu círculo de relações profissionais demonstra isso. Não corta a conversa depois de um “tudo bem?” e exibe interesse genuíno em saber quem é seu interlocutor durante o encontro inicial.

E) Atente aos acessórios: Relógios revelam bastante a respeito dos homens, assim como as bolsas, no caso das mulheres. O julgamento a seu respeito levará em conta roupas, sapatos, joias e maquiagem. Avalie a conveniência de cada item conforme as pessoas que vai encontrar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Se hoje fôssemos capazes de dar vida às nossas Barbies...

Inspirada no estilo agressivo de Bruna Clares e também por uma canção de Belle and Sebastian com Norah Jones (Little Lou, Ugly Jack, Perfect John), resolvi optar por algo diferente....
Dia desses um amigo me chamou de canto e falou "Pô, Agata, me amarro em te ler, mas só dica cansa..."
Desenterrei meus caderninhos que estavam na casa dos meus pais e achei tanta coisa engraçada.... hehehehe.... tanto lixo.... mas tanta coisa.... no mínimo nostálgica...
Lembrei de quando eu brincava de Barbie!
Agora vou contar um segredo pra vocês: A Barbie transa com o Ken... sim, todas as Barbies que eu conheci transavam! A mulher que disser que não está mentindo!!! Tudo bem que na minha época acho que a coisa era mais suave que hoje em dia. Era meia dúzia de beijinhos de novela, você botava os dois lá na caminha da Barbie (como os meus pais eram duros, a minha era uma caixa de sapatos) e dali pra frente era com eles... normalmente a mãe chamava pra almoçar...
Ah, um detalhe importante é que eu demorei pra ter um Ken... Então até que o Ken viesse no meu aniversário ou no natal seguinte, o par romântico da minha Barbie era um boneco do Zacarias... É... e pra ele o máximo que ela deu foi a mão!
Mas por que foi que eu falei da Barbie? Tudo tem um sentido!
Reabrindo minha caixa de Pandora e encontrando meus tesouros, comecei a imaginar que tipo de história eu criaria para minha Barbie viver se fosse hoje... e juntando com Bruninha, B&S e Norah Jones, saiu isto que eu vou apresentar pra vocês... Um pouco diferente do meu estilo mas espero que curtam:

Lou chega à festa e é gentil com todos. Uma mulher acima de qualquer suspeita. Amiga, divertida, querida...

Acende um cigarro, serve-se de vinho e observa a noite... as pessoas...

Pensa em si mesma...

Um burburinho chama ligeiramente sua atenção.

Sammy desaparecera do recinto.

Indiferente, ela dá mais um trago e espera pelo desenrolar. Já sabe o que se passa... Já passara por isso antes.

Não olha. Apenas escuta... abstrai...

O olhar confuso e desesperado de Lane lhe traz lembranças de quem um dia ela fora. Alguém que ela não deseja voltar a ser.

Lia naqueles olhos cheios de um misto de ódio, rancor e insegurança, o desespero da pobre jovem. Via na jovem, em sua atitude, reflexo de seus sentimentos indomáveis, aquela que desenhou seu passado... Entende e pensa “Pena... dói mesmo... seria tão bom poder passar pela flor da idade sem essa explosão de sentimentos...” dá um gole e solta sem querer:

- Seria?

Volta Lane que de forma cortês lhe oferece mais vinho. Educadamente aceita e estabelecem um diálogo protocolar. Nenhuma delas pretendia estar ali interagindo. Apenas o faziam por Sammy. A multidão sequer notava a tensão no ar...

Lou sabe que aquele pânico não é infundado e sente ganas de consolar a garota, não fosse ela a sua algoz.

Entende o pressentimento de Lane, que sim, tem fundamento.

Ninguém jamais deixara transparecer ou sequer admitira qualquer relação. Na realidade, nada acontecera mas todos os envolvidos sabiam que estava próximo... e temiam... Exceto Lou, que um dia jurou pra si que jamais voltaria a fugir dos acontecimentos. Não fugia, não se desesperava... aguardava.

Sammy abstraía. Tentava convencer Lane de que estava dominada por pensamentos obsessivos e a obrigava a ser gentil e sorrir para que ninguém notasse seu descontrole. Ninguém notara... Exceto Lou. Já se sentira assim tantas vezes... como quem é golpeado por trás e asfixiado sem saber a razão. Parece incoerente. Ela sabe... sabe como é mas desistira há tempos de tentar explicar ou entender.

Mas ali não.

Sammy sabia, apenas não admitia. Já perdera Lou tantas vezes que preferia não se iludir novamente.

Aquele desejo represado de anos os dominava enquanto eles fingiam não ter malícia no olhar.

Lou lamentava sinceramente pelo sofrimento da jovem, mas sabia que o curso daquela etapa chegava ao fim.

Dava seu trago, admirava a bela pintura e limpava sua consciência inventando para si que nada fizera para contribuir com este inevitável fim. Nem um olhar ou sorriso lânguido...

Sabia, entretanto, que sua presença era o suficiente para desestruturar o pensamento daquele homem. E daquela jovem também!

Havia desejo. E uma história não escrita no passado

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Sou uma pessoa apaixonada e mesmo com as diversas decepções que já encarei não consigo deixar de ser assim. Houve um tempo em que pensei ter perdido o jeito mas bastou aparecer um Anjo em minha vida para que tudo se transformasse ou melhor voltasse a ser igual.
Essa semana recebi um e-mail com a poesia abaixo e agora compartilho com vocês....
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
Um grande beijo e até semana que vem...........

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O modo mais eficiente de: Pedir um aumento

O funcionário chega na sala do chefe dizendo que tem dois assuntos para discutir. E começa, com voz firme:

– Em primeiro lugar, eu acho que a gente tem de abrir um novo departamento de televisão. E acho que sou a pessoa que deve ser encarregada de cuidar dele.

– Um novo departamento? – diz o chefe – Muito bem, tem minha aprovação. Está criado.

– Em segundo lugar, acho que mereço um aumento.

– E eu acho que você já recebeu uma recompensa de bom tamanho. Não sejamos gananciosos.

(Veja o vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=5dmnkS0e7uo )

A cena acima, extraída do seriado Mad Men, mostra um padrão de comportamento que se repete escritórios mundo afora: o chefe pode criar um departamento num estalar de dedos, mas vai torcer o nariz quando o assunto for aumentar o seu salário. Esteja preparado para rebater com argumentos. “Para cada não, retruque com um sim. Se no fim da conversa o chefe tiver dado seis ‘não’, você terá de ter respondido sete ‘sim’”, diz Joel Garfinkle, autor do livro “Get What You are Worth” (“Ganhe o que você vale”). A melhor maneira é apresentar argumentos e fatos concretos, lembrar seus últimos feitos, os problemas que resolveu, mostrando por que merece a promoção. Vale, inclusive, falar sobre os elogios recebidos de outras pessoas. Tal qual a cena do seriado Mad Men, uma maneira eficiente de começar a tal conversa é mostrar seu entusiasmo por crescer no trabalho – pedindo, por exemplo, mais responsabilidades. Se você for realmente bom e seu aumento valer a pena, o chefe não só o dará como terá consciência de que fez um bom negócio. Mas nada de pedir aumento na sexta nem na segunda-feira. “Na segunda o chefe está estressado demais”, diz Garfinkle. “Na sexta, relaxado demais, a ponto de talvez não prestar atenção.”

Acredito que vocês conheçam o Max Gheringer, ele é especialista no mundo corporativo e fez uma série para o fantástico chamada "Emprego de A à Z", abaixo um vídeo sobre o tema.



Na próxima semana: Causar uma boa primeira impressão

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Que jogo é esse que não tem regras???

Eles não sabem o que é jogar!
Foi a esta conclusão que eu cheguei após pesquisar o universo masculino e feminino a respeito do tema “Joguinhos de Conquista”.
Dentre as diversificadas definições para a coisa e seus objetivos, alguns homens descreveram como “atitudes premeditadas para se obter o que se quer sem ter que pedir”, “recuar para despertar interesse”, “testar os limites” e “massagear o ego”.
Nenhum soube explicar em linhas gerais o passo-a-passo do jogo.
Embora mais de 80% tenha admitido fazer joguinho, diante de uma situação em que está na linha do pênalti, tendo a possibilidade de “one night stand” temos uma situação interessante: 70% deles sucumbem... se for pra continuar jogando, jogam depois, mas procuram não perder uma oportunidade que pode ser única. “No final das contas, eu só vou poder avançar até onde a outra pessoa me permitir... não corro o risco de não ter mais” – disse um deles.
“Depois descobri que ela teria dormido comigo de qualquer jeito e não mudaria em nada a atitude dela.... percebi que o joguinho não valeu de nada... nunca mais segurei meus instintos depois disso... pra que?”
Notícia triste, para algumas pessoas que conheço, mas também não é o fim do mundo:
Dentre três perfis desafiadores e interessantes - a tímida, a mais experiente e a desencanada – a primeira só teve UM voto... A justificativa: “Tímidas me levam a crer que são menos experientes”... Ficaram divididos entre a desencanada e a experiente!
Do lado feminino, os resultados me enlouqueceram na elaboração de uma conclusão!
Pô mulherada! Facilita aí... É tudo “depende... depende da situação... ahhhh depende do jogo”
Mais de 95% admitiu fazer joguinho
Destes, 70% só joga se rolar um interesse maior, tipo algo sério
Agora, as definições e justificativas... só me levam a crer que: mulheres possuem infinitas necessidades e homens possuem duas: sexo ou conexão... não que uma anule a outra!
Voltando à cabeça das mulheres.... Algumas demonstraram necessidade de ser conquistadas... a todo momento e admitem jogar em toda e qualquer situação. Suprir o ego!
Outras tem a necessidade de “dominar a situação”... Ego?
Agora, a resposta mais “bem louca” que ouvi foi “Mulher GOSTA de passar vontade!!! É MEMU???
A minoria que declarou não fazer joguinho, se divide em dois grupos.
Um é enfático: é ou não é. Este perfil prefere o cara desencanado. O tímido perde porque é lerdo e o experiente porque é arrogante... E o desencanado vai corresponder sem irritar!!!
O outro grupo oscila: bate no peito pra dizer que não joga, mas no decorrer das perguntas, escorrega... e admite que em algum momento acaba entrando.
Homens e mulheres foram unânimes em uma coisa: NINGUÉM SOUBE RESPONDER PRA QUE SERVEM OS JOGUINHOS.
E se é jogo, tem que ter regras! Ninguém soube estabelecer regras.
Mais subjetivo impossível!
Então, se algum de vocês se habilita, se arrisca.... dê o seu palpite porque essa pesquisa foi super divertida, mas só me deixou ainda mais confusa sobre o comportamento humano...
E depois tem gente que vem me falar que esse meu lance de falar de caos e filosofia é coisa de louco! Gente! Olha isso!!! Agimos sem saber pra quê!!!!
Alguém me ajuda! Acho que Nietzsche enlouqueceu tentando entender esse tipo de coisa!
Bom sábado a todos, obrigada aos que responderam, mesmo que eu os tenha desapontado nos resultados!!!!
E pensem!
Porque eu não quero ser a única a queimar os neurônios aqui!!!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Projeto Catavento


Bom, dicas de lugares baratos ou gratuitos para passear em SP já disse bastante aqui no blog, porém, final de semana passado fui surpreendida em um lugar que ainda não conhecia.

O Catavento Espaço Cultural da Ciência está localizado no Palácio das Indústrias - Parque Dom Pedro II, no centro de São Paulo.
A missão do Catavento é implantar, no centro de São Paulo, um espaço lúdico, social e cultural, rico em objetos e ambientes de aprendizagem interativos e informais, que contribuam para o desenvolvimento da infância e da juventude (e de adultos também!), despertando a curiosidade e o interesse pela ciência.
As instalações do Catavento estão divididas em 4 seções: uma sobre o  Universo, do espaço sideral à Terra.  A segunda, a Vida, do primeiro ser vivo até o homem, a terceira Engenho, as criações do homem dentro da ciência, e  a Sociedade, que mostra os problemas da convivência organizada do homem. 
É um passeio barato, muito bacana e dá para levar a família toda, os amigos e passar um dia inteiro aprendendo e se divertindo também. Eu recomendo!
Entrem no site e se informem melhor, o site é bem explicativo e interessante: http://www.cataventocultural.org.br

Bom final de semana pessoas!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A arte de estar com o outro


Boa tarde, desculpem a minha ausência semana passada. Alguém já se perguntou o que significa estar com outra pessoa, amar, se entregar, dividir, compartilhar...? Ou ainda porque alguns relacionamentos não dão certo? Tem até aqueles que mesmo não dando certo se perpetuam, por quê?
A chave está dentro de cada um de nós e essa busca constante pelo autoconhecimento se faz necessária diariamente pois só assim teremos as respostas e consequentemente as ações a serem tomadas.

A arte de estar com o outro
Amor significa a arte de estar com os outros. Meditação significa a arte de estar consigo mesmo. São dois aspectos da mesma moeda. Uma pessoa que não sabe como estar com ela mesma verdadeiramente não pode relacionar-se com os outros. O relacionamento dela será inconveniente, sem graça, feio, fortuito e acidental. Num momento tudo está indo bem e noutro momento tudo se foi. Ele estará sempre indo para cima e para baixo; nunca ganhará profundidade. Será muito ruidoso. Certamente ele lhe dará uma ocupação, mas não terá nenhuma melodia nele, nem lhe alçará até as alturas da existência ou até as profundezas do ser.  E
vice-versa: a pessoa que não é capaz de estar com os outros, de relacionar-se, achará muito difícil relacionar-se consigo mesma, porque a arte de relacionar-se é a mesma. Seja relacionar-se com os outros ou consigo mesmo, não faz muita diferença: é a mesma arte.

Essas artes têm que ser aprendidas juntas, simultaneamente; elas são inseparáveis. Esteja com as pessoas, não inconscientemente, mas bem conscientemente. Relacione-se com as pessoas como se você estivesse cantando uma canção, como se você estivesse tocando numa flauta; cada pessoa precisa ser pensada como um instrumento musical. Respeite-as, ame-as e adore-as, porque cada pessoa é uma face oculta do divino.

Portanto seja bem cuidadoso, bem atento. Lembre-se do que você está dizendo; lembre-se do que você está fazendo. Pequenas coisas bastam para destruir relacionamentos, e pequenas coisas tornam relacionamentos tão belos. Às vezes basta um sorriso, e o coração do outro se abre para você; às vezes basta um olhar errado em seus olhos, e o outro se fecha - é um fenômeno delicado. Pense nisso como uma arte: assim como o pintor é muito vigilante do que ele está fazendo na tela, cada simples traço irá fazer muita diferença. Um pintor verdadeiro pode mudar toda a pintura apenas com um simples traço.

A vida tem que ser aprendida como uma arte: muito cuidadosamente, bem deliberadamente. Assim, o relacionamento com os outros precisa se tornar um espelho: veja o que você está fazendo, como você está fazendo isso e o que está acontecendo. Que está acontecendo ao outro? Você está tornando a vida dele mais miserável? Você está provocando sofrimento nele? Você está criando um inferno para ele? Então retire-se. Mude suas maneiras. Embeleze a vida ao seu redor. Deixe que cada pessoa sinta que o encontro com você é uma dádiva: apenas por estar com você algo começa a fluir, a crescer, algumas canções começam a surgir no coração, algumas flores começam a se abrir. E quando você estiver sozinho, então sente-se totalmente em silêncio, absolutamente em silêncio, e observe a si mesmo. Assim como o pássaro tem duas asas, deixe amor e meditação serem suas duas asas. Crie uma sincronicidade entre eles, assim eles não estarão de maneira alguma em conflito um com o outro, mas cuidando um do outro, alimentando um ao outro, auxiliando um ao outro. Esse vai ser o seu caminho: a síntese entre amor e meditação.
Osho: The Rainbow Bridge , #24

Um grande beijo a todos... Joy

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O modo mais eficiente de: Ser criativo

É quase uma contradição em termos. Eficiência tem a ver com aperfeiçoar, ser mais produtivo, errar menos, extrair mais resultado com menos esforço. Criatividade está mais ligada a pensar por outro ângulo, tentar, sem preocupação com o resultado imediato. Por isso mesmo iniciamos por aqui. Para deixar claro que não propomos a eficiência cega (incapaz de perceber as revoluções na virada da esquina). Nem, tampouco, a criatividade estúpida – que nunca se transforma em resultado.

Há milhares de livros que se propõem a libertar o seu eu criativo. Um excepcional resumo da parte boa de todos eles foi feito pelo artista e escritor americano Austin Kleon, num post em seu blog (que vai virar livro em 2013). São dez tópicos, aqui ligeiramente adaptados:

+ Roube como um artista. O artista honesto confessa que suas ideias não são exatamente originais. Identifique as coisas de que gosta, colecione-as. Se o trabalho de alguém é impressionante, veja o trabalho das pessoas que o influenciaram.

+ Não espere saber quem você é para fazer coisas. Você já está pronto. O medo é natural.

+ Escreva o livro que você quer ler. Não faça o produto que você sabe fazer, faça o que gostaria de ter.

+ Use as mãos. Você é o seu corpo inteiro. Use-o.

+ Faça projetos extras, tenha hobbies.

+ Faça um trabalho bom, e ponha-o onde os outros possam vê-lo.

+ A geografia não nos domina. Conecte-se com gente de todo lado.

+ Seja legal (o mundo é uma cidade pequena).

+ Seja careta (é o único jeito de o trabalho ser feito). Ser criativo demanda energia. Não a desperdice com outras coisas.

+ Criatividade é subtração. O foco é não apenas prestar atenção no que se quer, mas deixar de fora o que não se escolheu.

Para ilustrar o post, um vídeo que uma colega de trabalho compartilhou comigo:



Na próxima semana: Pedir um aumento

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Quando a lembrança vem....

A gente sabe que algo foi bacana quando as lembranças daquele momento retornam sem pedir licença!

Há quem se desespere com essas coisas e, no afã de encontrar um conceito em que aquilo caiba, sentencia: “Preciso parar com isso, preciso me afastar... não faz sentido” ou “Vai dar merda!!”

Acha que só porque está pensando naquilo, aquilo tem que ter um significado atribuído... E nem sempre é assim!

Geeente... Slow down!!!

Quando a lembrança vier, deixa chegar, pô!!! Revive tudo outra vez sem medo e sem querer... Sem querer nada... Sem querer colocar ou tirar da tua vida. Porque na verdade, se passou é porque já está de alguma forma nela!

É tão gostoso caminhar e sorrir à toa...

E se dali pra frente você vai ou não voltar a ler aquele sorriso, é outra história! Se vai cheirar ou não quele travesseiro, ninguém sabe!

Não se cobre, não cobre da vida, não coloque deadlines...

Muitos dizem que você tem que lutar pelo seu grande amor!

Sempre que ouço algo do tipo, me vem imediatamente na cabeça uma imagem de filme tipo 300, Coração Valente, El Cid...

Pô... Lutar?

Batalhas são tão sofridas, tão dolorosas, tão sangrentas...

Lutar pra que?

E se de repente nem é amor?

E se de repente isso é só um nome que você deu para uma sequência de lembranças de momentos que te tomaram?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mais uma mensagem...

gente, ando meio sem criatividade para escrever. Logo mais volto á ativa.
Enquanto isso, fiquem com mais uma mensagem importante nesta nossa vida virtual...
bjs e um ótimo final de semana para todos!